sábado, 22 de agosto de 2009

Policial que morreu em perseguição é enterrado

Daniela Pereira

Familiares e amigos compareceram às 16 horas de ontem no cemitério do Campo Santo, para prestar as últimas homenagens ao policial militar, Américo Manuel Jesus, 44 anos, que morreu após colidir com a moto em um Fiesta, de placa JPM 2110, durante uma perseguição a bandidos, na Avenida Adhemar de Barros, em Ondina. Américo, que era instrutor do Esquadrão Águia, teve que amputar uma perna e sofreu complicações com a cirurgia. O outro policial, que estava com ele, Geraldo Costa de Jesus Júnior, 29 anos, teve escoriações leves e já recebeu alta.
Com vinte anos de profissão, Américo sustentava a esposa e três filhos, um de 18 anos e dois menores, de 16 e 13 anos. “Em tantos anos de serviço, meu marido nunca se envolveu em confusão ou em nenhum acidente de trabalho. Estava em casa quando minha sobrinha, que trabalha no Hospital Geral do Estado ligou e avisou o que aconteceu. Quase morri”, contou emocionada a viúva, Iraíldes de Oliveira Jesus. “Ele era uma pessoa tranquila e trabalhadora, perdemos em serviço um grande profissional. Estamos aqui para dar toda solidariedade, apoio psicológico e social à família dele”, afirmou o major Anildo Rocha Batista.
Pertencente a uma família de seis irmãos, o sepultamento de Américo foi marcado por dor e comoção. “Nunca pensei que um dia iria enterrar um irmão. Sempre achei que ele me enterraria. É uma dor muito grande”, afirma a irmã da vítima, Adélia Maria de Jesus, 49 anos. Segundo ela, o policial era o segundo mais novo entre os irmãos e era uma pessoa bondosa. “Ajudei minha mãe a criar meus irmãos e ele sempre foi muito querido entre nós”, relembrou.

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