sexta-feira, 29 de junho de 2012

Mais de dois mil policiais militares atuam na “Operação 2 de Julho”


Na Operação Dois de Julho, como já acontece tradicionalmente, a Polícia Militar da Bahia colocará nas ruas 2.027 policiais e bombeiros militares durante as comemorações pela Independência da Bahia, na próxima segunda-feira (2).

O efetivo será distribuído por todo o trajeto e adjacências, inclusive nos pontos e terminais de ônibus, em barreiras de trânsito, patrulhas e duplas. O policiamento contará com o apoio da tropa especializada como o Esquadrão Águia, Esquadrão de Polícia Montada, Batalhão de Choque, Grupamento Aéreo (Graer), Batalhão Especializado de Policiamento em Eventos (BEPE) e as Companhias Independentes de Policiamento Especializado (CIPEs), bem como as guarnições do Corpo de Bombeiros.

O policiamento inicia no dia 1º em Pirajá com a chegada do tradicional fogo simbólico, que ficará no local até 7/07, último dia oficial da comemoração. Entre as atividades realizadas pela Polícia Militar está a varredura para manter livre as vias por onde passará o cortejo e a distribuição das patrulhas ao longo do trajeto.

As atividades operacionais se somam à participação da PMBA nos festejos cívicos com uma comissão oficial, que acompanhará o Comandante Geral da PM, coronel Alfredo Castro, e as demais autoridades.

O festejo vai contar ainda com a Banda de Música Maestro Wanderley, que vai executar o Hino ao Dois de Julho do Estado da Bahia em alusão à data festiva, e apresentação do Coral da PM no Largo do Campo Grande.

Rio Vermelho na mira dos assaltantes


Assaltos, furtos, ameaças, agressões e assassinatos são alguns dos crimes que tiram o sossego de moradores e comerciantes do bairro mais boêmio da cidade. Palco da história entre Diogo Tavares e Catarina Paraguaçu, o Rio Vermelho tornou-se cenário para atuação do tráfico de drogas e arrombamentos a estabelecimentos.

O Largo da Mariquita e as ruas Odilon Santos, Conselheiro Pedro Luís e do Canal são consideradas as mais perigosas. A falta de policiamento ostensivo é apontada como principal agente motivador da insegurança e decadência do bairro.


Comerciantes e moradores que tenham sido vítimas ou já testemunharam qualquer tipo de violência não faltam. Basta uma rápida conversa com trabalhadores da região para os casos virem à tona, como é o caso da vendedora de uma loja de bolsas, que preferiu anonimato. Há dois anos trabalhando no local, a mulher lembra que o último assalto ocorreu há um mês.

“Ele parou a moto aqui em frente e entrou apontando a arma na minha direção. Levou o fundo do caixa, cerca de R$ 100, e alguns pertences da loja”, disse, afirmando que ainda foi ameaçada de morte, caso procurasse a polícia. “Antes de fugir, ele disse que se eu registrasse ocorrência ou fosse reconhecê-lo na delegacia, voltaria para me matar”, afirma a funcionária que, temerosa, não procurou ajuda policial.

Assim como ela, outros comerciantes também sofrem com a situação e reclamam da perda de clientes. Com um pequeno estabelecimento na Rua Odilon Santos, um comerciante enumera as vezes que foi assaltado e afirma ter perdido cliente, após adotar medidas de precauções.

“Minha loja foi arrombada duas vezes durante a madrugada e assaltada uma vez, à luz do dia. Depois disso, coloquei grades nas janelas e mantenho o portão de entrada com cadeado. Muitos clientes reclamam, mas o medo nos obriga a ficarmos trancados dentro da loja”, lamenta.

Situada na mesma rua, a farmácia Multimais foi assaltada por três criminosos, no início de maio. As vítimas foram trancadas numa sala e as centrais de processamento de dados levadas para que não houvesse identificação dos assaltantes. O crime ocorreu por volta da 0h30 e, atualmente, a partir das 22 horas, o atendimento é feito através das grades e com auxílio de seguranças particulares.  

Além dos ataques a comércios, turistas e moradores também vivem o drama da insegurança. “Já vi muitos ‘trombadinhas’ levando bolsas, celulares e correntes dos turistas. Dia de domingo e feriado é ainda pior. Aqui tá demais”, disse a vendedora Yara Maria de Assis.

Nas redes virtuais, um frequentador do bairro alertou amigos sobre um ataque em série na sinaleira, que fica entre o Quartel de Amaralina e o Bompreço do Rio Vermelho. Segundo o internauta, assaltantes têm apedrejado para-brisas de veículos, que param ao sinal para roubar os pertences dos motoristas.

Mercado do tráfico

Devido à presença de três grandes hotéis na região, o fluxo turístico é intenso, o que, segundo moradores, contribui para as ações criminosas. Repleto de bares e restaurantes, que funcionam 24 horas, a boemia do bairro também contribui para o tráfico de drogas. Segundo relatos de moradores, no famoso Mercado do Peixe, o tráfico de drogas tem se tornado intenso no período noturno.

Em contrapartida, trabalhadores do local desmentem o fato, mas confirmam o uso dos entorpecentes entre clientes.

“Tráfico aqui não existe e se tem, fica entre os próprios clientes. Muitos deles chegam bêbados e depois consomem drogas atrás das barracas ou entre os veículos estacionados”, disse o garçom Yuri Azevedo, ressaltando que a situação melhorou nos últimos anos. “Há cinco anos tínhamos muitos problemas, mas hoje em dia melhorou. Pagamos segurança particular”, justifica.

Reforço policial – Na tarde de ontem, a Tribuna procurou a titular da 7ª Delegacia para esclarecimentos sobre a violência local, mas ela não foi encontrada na unidade. A delegada plantonista, Maria Alice, afirmou não ter autorização para responder sobre a unidade.

De acordo com o capitão Júlio, subcomandante da 12ª Companhia Independente da Polícia Militar (CIPM), há três meses o bairro tinha carência de efetivo, mas houve incremento no efetivo e a criminalidade diminuiu consideravelmente. “Tivemos um incremente de 60 policiais, dois motocicletas e duas viaturas.

Temos policiais que trabalham a pé das 07 às 22h30, fazendo ronda no bairro. Aqui havia muitos roubos e até sequestros, mas diminuiu radicalmente”, garante o capitão, ressaltando que o efetivo ainda não é o desejado.

quarta-feira, 27 de junho de 2012

Simões Filho tem maior taxa de homicídios do país

O município de Simões Filho, na região metropolitana de Salvador, com 118 mil habitantes, tem a maior taxa de homicídios do país. São 146, 4 mortes por cem mil habitantes. Metade dos crimes tem relação com o tráfico de drogas, segundo a polícia. O delegado da cidade Antônio Fernando Soares diz que os confrontos também envolvem criminosos de Salvador. "As lideranças de lá estão vindo para cá e disputando território com os traficantes daqui, e aí se resulta em embates e, infelizmente, em homicídios", afirma. Segundo a Secretaria de Segurança Pública da Bahia, o alto índice de homicídios registrados em Simões Filho ocorre porque o município é a principal área de "desova" de crimes praticados em toda região metropolitana de Salvador. Do G1.

Homofobia: irmãos são agredidos ao andarem abraçados


Dois irmãos gêmeos foram agredidos ao andarem abraçados próximo a um evento junino em Camaçari, município na região metropolitana de Salvador, segundo informações da 18ª delegacia da cidade. Um dos rapazes, de apenas 22 anos, não resistiu aos ferimentos e acabou morrendo. O crime ocorreu na madrugada de domingo (24).

A delegada responsável pela unidade policial, Maria Tereza Santos Silva, conta que oito pessoas participaram das agressões aos rapazes, que foram socorridos pelo Samu para o Hospital Geral de Camaçari (HGC). "Assim que soubemos do ocorrido iniciamos as investigações. Cinco jovens estão custodiados aqui na delegacia, todos já foram ouvidos, mas eles não apresentam justificativa para as agressões, além de não possuírem passagem anterior pela polícia. Trabalho com a suspeita de homofobia", indica a delegada. As informações são do G1.

terça-feira, 26 de junho de 2012

PM flagra dupla com 100 pedras de crack em abordagem a ônibus


Diego Maradona Sacramento Silva Palma, 24 anos e um adolescente de 16 anos foram presos pelos policiais militares do grupamento Gêmeos, do Batalhão de Choque da PMBA, na tar de ontem (25), com 100 pedras de crack, 10 pape­lotes de cocaína e 81 trouxinhas de maconha. Eles estavam no interior de um ônibus que fazia a linha Lapa/Simões Filho, quando o veículo foi abordado pelos PMs na Rótula do Abacaxi. Diego foi apresenta­do na Delegacia de Tóxicos e Entorpecentes (DTE) e o adolescente foi encaminhado para a Delegacia do Adolescente Infrator (DAI), onde estão à disposição da Justiça.

Mulher atira filhos pela janela e é presa na Rússia


Reprodução/LifeNews.ru

Uma mulher de 30 anos foi presa em Moscou, capital da Rússia, sob acusação de ter atirado seus dois filhos pela janela do 15º andar do prédio em que mora. As duas crianças, de 4 e 7 anos, morreram antes da chegada de médicos ao local. e acordo com testemunhas, a mulher, Galina Ryabkova, disse que atirou as crianças porque estava de "saco cheio" delas. O jornal britânico Daily News informa ainda que ela teria decidido "se livrar delas (das crianças)".

A ação foi parcialmente registrada no circuito interno de segurança do prédio. As imagens mostram uma das crianças atingindo o solo, no canto do vídeo. Momentos depois, a mãe aparece caminhando pela entrada do edifício calmamente, com uma expressão facial descrita como "sem emoção". Ela tenta deixar o local mas os vizinhos a detêm, como aparece nas imagens.

"Eu estava perto da janela e ouvi uma grande batida", disse Tatiana Gumanyova, que também mora no prédio, ao LifeNews. "Não prestei atenção, porque pensei que a criança só tinha tropeçado e caído. Mas então eu ouvi uma nova batida", afirmou.

Um outro vizinho disse ao jornal que a mãe estava calma até a polícia chegar. "Minha mulher me acordou e disse que havia crianças caindo. Nós corremos e vimos duas crianças no chão em frente à porta principal, no mesmo momento em que ela estava deixando o prédio. Nós perguntamos se aqueles eram seus filhos e ela respondeu, sem emoção, 'Sim, eu os atirei'".

A mulher foi detida pela polícia, que chegou momentos depois. Ela morava no oitavo andar do prédio com as crianças e o marido, que estava fora da cidade em uma viagem a trabalho. Segundo o jornal russo, ela teria subido ao 15º andar para atirar os filhos. Ela foi enviada a um hospital psiquiátrico. As informações são do Estadão.

quinta-feira, 14 de junho de 2012

Barracas de fogos estão em risco


A explosão ocorrida em uma barraca de fogos de artifício, que funcionava de forma irregular em Eunápolis, a 643 km de Salvador, reacendeu as discussões sobre a segurança nesses tipos de instalações.  Além de não cumprir a distância obrigatória de 100 metros de hospitais e clínicas, as barracas funcionavam sem vistoria do Corpo de Bombeiros do município. Já na Feira de Fogos da Paralela, onde também não houve vistoria final, as vendas continuam e a movimentação é intensa, o que pode representar um risco para quem frequenta o local.

Mesmo sabendo que os barraqueiros estavam comercializando próximos a hospitais, a prefeitura de Eunápolis concedeu autorização para funcionamento. Até o momento, três versões foram apresentadas para explicar o ocorrido.

Na primeira, há suspeitas que alguém fumava junto à barraca e jogou o cigarro perto dos fogos. Porém a polícia não descarta a possibilidade de um curto circuito ou bolas explosivas, que teriam entrado em atrito ao serem manuseadas.

Segundo o Decreto Estadual 12.163/2010, normas para instalações de barracas de fogos de artifícios, assim como comercialização destes produtos, precisam ser seguidas para segurança de funcionários e clientes. Além de apresentarem instalações elétricas com material específico e disponibilidade de extintor de incêndio, é necessária uma distância de cinco metros entre as barracas.

Em Salvador, onde a Feira de fogos de artifícios segue a todo vapor na Paralela, 14 dos 17 estabelecimentos instalados foram notificados pela Superintendência de Controle e Ordenamento do Uso do Solo no Município (Sucom), por falta de extintores de incêndio e adequação ao projeto de segurança. De acordo com órgão, até ontem, 10 barracas haviam se adequado à solicitação.

Segundo informações de Maurino Alcântara, vice-presidente da Associação dos Comerciantes de Fogos de Salvador (Acomfart), o sistema de segurança usado em Salvador é diferente do interior do Estado.

“Inicialmente somos vistoriados pelo Departamento de Polícia Técnica e procuramos sempre cumprir a legislação sobre a parte elétrica e demais segurança. Na próxima sexta-feira as montagens terminam e vamos acionar o DPT e Corpo de Bombeiros para nova vistoria”, afirmou Alcântara.

Apesar disso, funcionários de local garantem que a quantidade não é suficiente em casos de incêndio. “Peço a Deus que nos guarde todos os dias aqui. Praticamente, todas as barracas têm extintores, mas o certo mesmo era ter um caminhão do Corpo de Bombeiros aqui próximo. Tem muita pólvora e os extintores não vão dar conta”, disse um funcionário do local, sem se identificar.

As vendas continuam e a Feira de Fogos da Paralela ainda não recebeu a vistoria final feita pelo Corpo de Bombeiros e Departamento de Polícia Técnica (DPT). “Ainda não terminamos de construir todas as barracas”, justificou Alcântara. A Coordenação de Fiscalização de Produtos Controlados da Polícia Civil (CSPC) também atua como agente fiscalizador das barracas. Na tarde de ontem a Tribuna tentou contato com a coordenadora Heloísa Simões, mas não obteve êxito.

Imóvel também foi danificado – Por conta da falta de fiscalização, além de deixar uma pessoa ferida, a explosão de Eunápolis também atingiu uma residência e um veículo, estacionado próximo ao local. A casa teve os vidros das janelas quebrados e o veículo ficou parcialmente danificado. Em estado de choque, o dono da barraca não comentou o assunto. A estimativa dos danos pode chegar a R$ 50 mil.

segunda-feira, 4 de junho de 2012

Crianças são abusadas por padrasto


Como se não bastassem os problemas causados pelo alcoolismo da mãe, duas crianças de cinco e sete anos sofriam com os abusos sexuais cometidos pelo padrasto, desde novembro do ano passado, em Barreiras.

Após atendimento médico no hospital da cidade, por dores genitais, a polícia foi acionada e, na tarde de ontem, Gilcélio Barbosa da Souza Almeida, 27, foi preso. As vítimas, continuam em tratamento médico, por terem adquirido doenças sexualmente transmissíveis (DSTs) durante os abusos, e serão acompanhadas pelo Conselho Tutelar, onde devem iniciar um tratamento psicológico.
 
Sob ameaças de morte, Gilcélio cometia os atos libidinosos com as crianças, sem qualquer tipo de punição. A mãe, que apresenta problemas com bebidas alcoólicas, costumava passar dias fora de casa e deixava as filhas sob os “cuidados” do marido. No último sábado, as meninas queixaram-se de dores genitais e foram levadas pela mãe ao médico. Na unidade, a médica diagnosticou um tipo de DST, não revelada pela delegacia local, e acionou a polícia.
 
De acordo com informações doplantão da delegacia, após atendimento, as garotas foram levadas ao Complexo Policial de Barreiras, onde esclareceram a situação ao delegado Arnaldo Monte. Ao ouvir as declarações das filhas, a mãe demonstrou surpresa, pois, segundo ela, “nunca desconfiou dos abusos feitos pelo marido, que sempre tratou as enteadas muito bem”. Em exame de corpo delito, os abusos foram confirmados.
 
A Polícia Militar (PM) foi acionada para efetuar a prisão do acusado. Preso em casa, Gilcélio confessou o crime e disse estar “possuído pelo Satanás”. Flagranteado, o acusado permanece detido na delegacia da cidade à disposição da Justiça. Se condenado, será indiciado por estupro de vulnéravel de acordo com o artigo 217 do código penal e pode ser condenado a até 14 anos de prisão. A mãe das crianças também será ouvida e pode perder a guarda das filhas. 

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