terça-feira, 1 de setembro de 2009

Mulher mata cunhado a facadas

Daniela Pereira

Uma briga de casal resultou em morte na madrugada de ontem. Danilo dos Anjos Santos, 18 anos, foi assassinado com golpes de faca desferidos pela cunhada Lisângela Mendes Carqueja, 21 anos. Os cunhados se desentenderam, após Danilo ter dado um soco na esposa, Marluce Mendes Carqueja, 20 anos, irmã da acusada e grávida de três meses. O crime ocorreu por volta das 0h40, na Rua 30 de Novembro, em São Gonçalo do Retiro. O jovem foi socorrido pela mãe, Francisca dos Anjos dos Santos, e levado ao hospital Roberto Santos, mas não resistiu aos ferimentos e morreu. A acusada fugiu do local sem deixar pistas.
Durante uma convivência de 2 anos e meio, o relacionamento do casal foi marcado por separações e constantes agressões. Segundo familiares, por motivos diversos, Marluce era fisicamente agredida por Danilo. No dia do crime, Danilo, juntamente com familiares e amigos, comemorava o aniversário da sogra, Celidalva dos Santos. Após um desentendimento com a esposa, o jovem agrediu a esposa com um soco na boca. Revoltada, Lisângela foi à cozinha, pegou uma faca e matou Danilo com golpes na peito e pescoço.
Ainda abalada com a situação, Marluce não soube explicar a motivação da discussão do casal. “Não sei como aconteceu, só sei que a gente estava conversando, junto com minha irmã, e de repente ele me deu um murro”, contou a jovem, enquanto mostrava os ferimentos no lábio superior da boca. Segundo ela, a irmã ficou muito irritada e começou a discutir com Danilo. “Não vi direito como as coisas aconteceram, pois fiquei muito nervosa e desmaiei. Mas ainda me lembro da discussão entre ele e Lisângela”, relembrou.
De acordo com Celidalva, mãe da acusada, todos entraram em desespero com o crime. “Estou muito chocada com o que aconteceu. Minha filha se revoltou ao ver a irmã grávida com a boca ensangüentada, aí pegou a faca e saiu correndo atrás de Danilo. Foi um desespero. Agora meu genro está morto e minha filha desaparecida”, desabafou a dona- de-casa, sob muito choro. Celidalva ainda completou que nunca tinha havido desavenças entre Lisângela e Danilo. “Apesar de ele ter costume de espancar minha outra filha, todo mundo se dava bem e ninguém se metia nas confusões deles, mas dessa vez não sei o que aconteceu”, afirmou.
As marcas de sangue, até o final da manhã de ontem, permaneciam no chão do local. Moradores e familiares da vítima estavam inconsolados com o crime. “Ele era um rapaz trabalhador. Essa assassina tem que pagar pelo que fez”, esbravejou uma irmã da vítima, identificada pelo prenome Rafaela. Policias da 11ª delegacia, em Tancredo Neves, investigam paradeiro da acusada.

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