sábado, 27 de junho de 2009

Presa quadrilha que falsificava documentos na capital e interior

Daniela Pereira

Uma ação realizada pela Delegacia de Repressão a Estelionato e Outras Fraudes (DREOF), às 16h25 desta segunda-feira (2), resultou na prisão em flagrante de Arnaldo Bispo Saletti, 25 anos, por falsificação de documentos públicos, no bairro de Mussurunga. A ação foi efetuada em uma residência no momento em que o acusado falsificava carteiras de habilitação e de identidade. De acordo com agentes da Dreof, Saletti integrava uma quadrilha que distribuía o material para a capital e interior do Estado e era o responsável pela confecção dos documentos falsos.
No local, a polícia apreendeu uma impressora, uma CPU, uma máquina copiadora, 50 reais em espécie, além de diversas carteiras de habilitação falsas. Através do acusado a polícia chegou até o último integrante da quadrilha que se encontrava foragido. Carlos Alberto Almeida Santos, o "Carlinhos", 52 anos, foi detido às 8h desta terça-feira (3), na Rua Thomaz Gonzaga, no bairro de Pernambués.
Segundo informações dos agentes da Dreof, a quadrilha estava sendo investigada há mais de um ano devido à atuação em diversos municípios baianos. No início de fevereiro outros três integrantes foram detidos, Ademir Batista dos Santos, 51 anos, Manoel Gomes de Aragão, 42 anos, e André Luis Santos, 30 anos. A polícia informou ainda que os documentos produzidos por Saletti eram vendidos por Carlinhos e Ademir, com valor médio entre 700 e 800 reais. Já André Luis e Manoel encabeçavam a busca por possíveis compradores.
De acordo com agentes da delegacia, Ademir e Carlinhos já tinham passagem pela polícia por estelionato, enquanto André Luis por porte ilegal de arma. Todos os acusados permanecem à disposição da justiça na Dreof, na Baixa do Fiscal.
A polícia prendeu um homem, na tarde desta segunda-feira (2), também acusado de falsificar documentos para a liberação de carros junto ao Detran. O servidor da Justiça, Luiz Carlos de Souza Magalhães foi detido no momento em que trabalhava no 1º Cartório de Tabelionato de Notas no Fórum Filinto Bastos, em Feira de Santana. O caso estava sendo investigado há dois meses pela polícia.

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